Blindagem de carros no Brasil tem novas regras

O Exército Brasileiro, responsável pelo controle do uso de proteções balísticas e armas de fogo no país, anunciou uma nova portaria atualizando as regras para a blindagem de carros. A atualização deixará o processo mais caro, mas também garantirá uma maior segurança e transparência para o proprietário. O Exército também afirma que as mudanças se devem ao aumento da demanda por carros blindados, e ao fato de que a norma vigente era de 2002, atrasada em alguns pontos.

A primeira medida a ser falada é a de que agora o proprietário do carro também deve obter um Certificado de Registro no Exército para poder realizar a blindagem de seu carro. Antes, o documento só era exigido da empresa que oferecia o serviço, mas agora o cliente também deve fazer o procedimento, do mesmo modo de uma pessoa que deseja ter uma arma de fogo. O proprietário do carro, então, deverá providenciar os documentos exigidos e emitir certidões de Nada Consta na Justiça Federal, Militar e Criminal.

A taxa de emissão do Certificado é de R$ 100, segundo o Exército, mas as empresas blindadoras podem cobrar R$ 850 para pessoas físicas e R$ 1250 para pessoa jurídicas para fazer todo o processo. O Sistema de Controle de Veículos Blindados e Blindagens Balísticas (Sicovab) será responsável pela emissão dos Certificados, os quais valerão por 3 anos para cada proprietário, e não por veículo. Isso se mostra como uma vantagem, pois caso o dono queira fazer a blindagem de mais veículos, ele só precisa colocar seus dados no Sicovab novamente.

Outra mudança é a proibição de reparação na blindagem, ou seja, caso o vidro seja danificado de qualquer maneira, seja quebrado ou delaminado, ele terá de ser substituído. Esta mudança não foi muito bem aceita, pois a recuperação dos vidros se tornou um processo comum no mercado brasileiro. A Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) considera a medida questionável e ainda tenta negociar com o Exército para rever tal proibição.

Além disso, o teto solar de um carro que será blindado perderá sua funcionalidade, pois deverá ser composto de uma peça única, fixa. Antes, o material feito para a blindagem do teto solar era feito de um material menos resistente, mas agora é obrigatório que ele tenha o mesmo nível de blindagem aplicada no resto do carro.

Por fim, as empresas blindadoras devem informar no termo de responsabilidade qual o prazo de validade mínima da proteção oferecida, garantindo que o proprietário saiba até quando o nível de proteção desejada durará, e se prefere uma proteção mais duradoura.

As atualizações feitas pelo Exército acabam encarecendo o processo de blindagem de carros, mas com certeza elas visam à maior segurança e maior aproveitamento por parte do proprietário que deseja ter seu carro blindado.

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